segunda-feira, 7 de março de 2011

Greatest Hits - nº 1

Depois de ter publicado no nosso blogue um poema de Sophia de Mello Breyner, pensando eu que estava a elevar os padrões para o nível que se pretendia para este blogue, o nosso presidente afirmou que talvez não fosse má ideia publicar umas letras do nosso cancioneiro habitual. Inicialmente, pensei que se referia ao "Meu Casebre" ou à "Balada do do 5º Ano Jurídico de 1900 e troca o passo" ou de qualquer outra canção de maior decoro...
Logo percebi que não, que o objectivo seria o de coligir, online, as letras das canções indecorosas que nos costumam acompanhar em viagens, jantares, serões e tardes de avaria de autocarros! Assim sendo, decidi começar com a que mais nos costuma divertir.

aviso: as palavras que se seguem são da inteira responsabilidade do autor cuja identificação não encontrei. Sublinho também que esta letra apresenta variações relativamente à do Zé e que a métrica não me parece fazer grande sentido.

O SOLDADO C...

Numa manhã sombria, na Aldeia de Itamandú
Nascia um lindo menino, trazendo o nome de Cu

Aos 4 anos, com talento pra chuchu
Na escola já se admirava, a inteligência do Cu

Aos 18 anos, foi chamado para se alistar
Numa linda farda, o Cu passou a brilhar

E aos 40 anos de idade, General foi nomeado
Todos ja proclamavam, aquele Cu, valente soldado

Quando então para guerra partiu, esse pequeno chorava
Mas não por covardia, o Cu da mãe se lembrava

Foi numa batalha sangrenta, na Aldeia de Itaperú
Que uma bala perdida, acertou o olho do Cu

Todos os soldados, naquela tarde derradeira
Vendo seu General morto, cobriram o Cu com a bandeira

Então, assumiu o comando, o General Ticutú
Que fez uma reza comprida, acendeu uma vela e colocou no olho do Cu.