sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Thíasos e a magia do teatro clássico (Newsletter da UC - Dezembro 2011)

A Newsletter da UC de Dezembro de 2011 traz o grupo de teatro Thíasos em destaque! 

Aproveitamos para divulgar, também neste espaço, a reportagem da UCV e agradecer às suas colaboradoras o excelente trabalho e o resultado final que nos agrada muito.


    Obrigado!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Poemas de Natal (3)

Peter Paul Rubens - L'Adoration des Mages (1626)


A estrela dos Reis Magos *

Ditosa strella, que os três Reys guiaste
da praia oriental tam fielmente,
que o grãde Rey dos Reys omnipotente
Minino em hum presépio lhes mostraste,

um raio só de quantos derramaste
guie minh' alma já direitamente
ao mesmo bom Jesus que juntamente
alli também com eles adoraste;

onde posto nos braços de Maria,
alli fé, esperança e caridade
Lh' oferecerão ouro, mirra, encenso.
 
Depois, guiado do teu lume immenso,
d' Herodes conhecendo a falsidade,
me torne a recolher por outra via.

Diogo Bernardes (1532-1605)


* Este poema integrou o conjunto de poemas de Natal seleccionado pelo Sr. Prof. Doutor José Ribeiro Ferreira e lido pelo Thíasos na Terça-Feira de Minerva do dia 11 de Dezembro de 2007, numa organização da MinervaCoimbra e do Instituto de Estudos Clássicos.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Poemas de Natal (2)

















 Giotto - Madonna di ognissanti (c. 1310).

Oração do Deus-Menino *

Era noite; e por encanto
Eu nasci, raiou o Dia.
Sentiu meu pai que era Santo,
Minha mãe, Virgem-Maria

As palhinhas de Belém
Me serviram de mantéu;
Mas minha mãe, por ser Mãe,
É a Rainha do Céu.

Nem há graça embaladora,
Como a de mãe, quando cria;
É como Nossa Senhora,
Mãe de Deus, Ave-Maria!

Está no Céu o menino,
Quando sua mãe o embala.
Ouve-se o coro divino
Dos anjos, a acompanhá-la.

Como num altar de ermida,
Ando no teu coração;
Para ti sou mais que a vida
E trago o mundo na mão.

Não sei de pais, em verdade,
Mais pobrezinhos que os meus;
Mas o amor dá divindade,
E eu sou o filho de Deus!

Jaime Cortesão, 1960.


* Poema lido pelo grupo Thíasos, em Dezembro de 2006, numa sessão de poesia sobre a Virgem Maria e o Menino Jesus, organizada pelo Sr. Prof. Doutor José Ribeiro Ferreira e a Livraria MinervaCoimbra.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Poemas de Natal (1)

Dia de Natal *

Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.

É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)

Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.

A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.

Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.

Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.

Ah!!!!!!!!!!

Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.

Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.

Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.

Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.

Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.

António Gedeão, Máquina de Fogo (1961).

* Este poema integrou a selecção de Poemas de Natal, realizada pelo Sr. Prof. Doutor José Ribeiro Ferreira, lida pelo Thíasos na Terça Feira de Minerva do dia 20 de Dezembro de 2005, numa organização de MinervaCoimbra e do Instituto de Estudos Clássicos.

domingo, 4 de dezembro de 2011

«A Sogra» no ItunesU


Com a última actualização da página do Thíasos no ItunesU, fica disponível a gravação da peça A Sogra de Terêncio, produção levada a cabo no passado ano lectivo de 2010/2011.

    Esta é a história narrada em uma peça que o público do seu tempo não entendeu. Mas que o público do nosso tempo entende muito bem. Porque lhe fala daquilo que mais teme: a incompreensão, o isolamento, a voz no deserto. E de tantos males que ninguém consegue superar: o peso das convenções sociais, os juízos sumários ou pré-fabricados, os tabus, o autoritarismo, a ingratidão, a memória curta… A desumanidade contra que Terêncio quis lutar. Assim esta peça está na base do drama burguês dos últimos séculos.

Walter de Medeiros (tradutor)

Amor de Sogra


    Quando a falta de comunicação se instala entre sogra e nora é de esperar o pior. Ninguém se surpreende, pois, que, na ausência do esposo, a jovem se refugie no aconchego da casa paterna.
    Ora o mistério adensa-se quando ela permanece em casa dos pais depois do regresso do marido.
    Que terá acontecido?!
    Não consta, contudo, no anedotário popular, que a sogra, sem perceber o motivo da “zanga”, queira sair de cena, para que o filhinho e a esposa encontrem a harmonia conjugal. A abnegação da sogra, Sóstrata, que prefere retirar-se para o campo; a afeição do marido, Laques, que decide ir com ela; a dedicação de filho, Pânfilo, que opta pela mãe em detrimento da amada; a generosidade da cortesã Báquis, que consente em humilhar-se em prol da felicidade conjugal do amante configuram situações tão inusitadas, que até dão vontade de rir! Grande deve ser a novidade, para motivar tais decisões e despertar o que há de melhor na natureza humana.... Nem sempre a comédia faz os homens piores do que eles são...
    A verdade está no anel.

José Luís Brandão (encenador)



elenco:
Amélia Álvaro de Campos (Laques)
Ana Seiça Carvalho (Báquis)
Cristina Gonçalves (Sira e Mírrina)
Daniela Pereira (Filótis, Sósia e Ama)
Elise Cardoso (violino e escravo)
José Luís Brandão (Fidipo)
Nelson Henrique (Parmenão)
Stephanie Barreiros (Pânfilo)
Tânia Mendes (Sóstrata)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

actualizações (Itunes)

E, como o prometido é devido, cá tornamos nós com novas actualizações do Thíasos na página do ItunesU da Universidade de Coimbra.

aqui - http://itunes.apple.com/us/podcast/id413583271?i=97307594 - podem encontrar a gravação da peça:

Hipólito de Eurípides



É aquilo que aparentemente falta a Fedra – a castidade – que destrói Hipólito.
Como ele próprio diz da madrasta morta, “foi casta sem que nela houvesse
castidade; e eu, que a tenho, não obtive dela o melhor proveito” (vv. 1034-1035).

FICHA TÉCNICA

Frederico Lourenço (tradução)
Carlos Jesus (encenação, cenografia e selecção musical)
Claudio Castro Filho (direcção de actores)
Leonor Barata (apoio ao movimento: protocolo com “O Teatrão”)
Chayanna Ferreira (desenho de luzes)
Rosário Moura, Dila Pato (guarda-roupa)
Cláudia Cravo, Marta Gama (sonoplastia)
Vitor Teixeira (maquilhagem)
Margarida Teodoro, Cláudia Morais
e Virgílio Raposo (imagem publicitária)
Beiracarp (execução do cenário)
Corpo Organizado (educação postural)

Elenco
Ricardo Mocito (Hipólito)
Ângela Leão (Fedra)
Carlos Jesus (Teseu)
Andrea Seiça (Ama)
Margarida Cardoso (Afrodite, Ártemis)
José Luís Brandão, Ricardo Acácio (Mensageiro, Servo)
Lia Nunes (Corifeu)
Ana Seiça Carvalho (Coro)
Tânia Cardoso (Coro)
Elisabete Cação (Coro)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Aulularia en Mar del Plata, Argentina

Fotografia de Ana Seiça Carvalho

No âmbito do congresso CLASTEA, em Mar del Plata, Argentina (http://www.mdp.edu.ar/clastea/), tivémos a oportunidade de assistir à estreia de La Ollita (Aulularia), de Plauto, pelo grupo Nova Scaena. A trabalhar desde 1994, o grupo é constituído por professores universitários e por actores profissionais, que procuram desenvolver o projecto Pervivencia de los Modelos Clásicos en America Latina: teatro y cine.
O grupo apresentou a peça no anfiteatro Aula Magna Maria del Carmen Maggi, no Complejo Universitario Manuel Belgrano, na passada 6a feira, dia 26 de Agosto de 2011 e, podemos dizê-lo, foi um sucesso à Plauto.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

actualizações

A secção de Teatro Clássico na página UC do iTunes U conta já com mais duas gravações de produções do Thíasos.

Em - http://itunes.apple.com/pt/podcast/id413583271?i=96341434 - pode encontrar a gravação da última representação de Fulaninho de Cartago, apresentada no Teatro Paulo Quintela (FLUC).

***

Sinopse:

Lê-se no argumento da peça: «Um catraio de sete anos, foi raptado de Cartago. Um velho misógino, depois de o comprar, adopta-o e torna-o seu herdeiro. Foram depois raptadas duas primas dele juntamente com a ama. Lico compra-as e tortura o jovem enamorado. Mas este trata de meter o seu caseiro em casa do proxeneta com uma quantia em ouro e, assim, o implica num roubo. Chega o cartaginês Hánon que descobre que o jovem é o filho do primo e reconhece as filhas que havia perdido». Estão, pois, presentes os problemas, actuais, do lenocínio, da escravatura de pessoas raptadas, da pirataria, que, então, assolava o Mediterrâneo. Pontificam os valores da dedicação (pietas) familiar, da fidelidade aos laços de sangue, à pátria e aos deveres de hospitalidade, que se mantinham firmes de geração em geração.
José Luís Brandão

Ficha técnica:

tradução e encenação: José Luís Brandão

elenco:
Amélia Álvaro de Campos (Milfião)
Ana Seiça Carvalho (Gidénis)
André Aleixo (testemunha)
Carla Braz (escrava e testemunha)
Carla Cerqueira (testemunha)
Carla Rosa (Anterástilis)
Carlos Jesus (Lico)
Cristina Gonçalves (escrava e testemunha)
Daniela Pereira (Colibisco)
Delfim Leão (Antaménides)
Elise Cardoso (Adelfásio)
José Carlos Pereira (testemunha)
José Luís Brandão (Hanão)
Miguel Sena (Sincerasto)
Nelson Henrique (Agorástocles).

som: Cláudia Cravo e Marta Gama
luz: Chayanna Ferreira
caracterização: Vítor Teixeira
cenário: Beiracarp e elenco da peça
figurinos: Carla Braz, Carlos Jesus, Dila Pato e José Luís Brandão
selecção musical: Carlos Jesus e José Luís Brandão.

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Em - http://itunes.apple.com/pt/podcast/id413583271?i=96341434 - podemos encontra a gravação da peça Ensaio sobre a Cicuta (uma co-produção Thíasos e Origem da Comédia, secção jovem da APEC).

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Ensaio Sobre a Cicuta - Trailer #2.6 from Origem da Comédia on Vimeo.


No Ensaio Sobre a Cicuta são recuperadas algumas das secções mais dramáticas e emblemáticas da vida do filósofo grego Sócrates, tal como esta é representada nos diálogos de Platão. Os caminhos do amor e da filosofia, da virtude e da morte são percorridos através de mosaicos de paixão e tragicomédia que desembocam no confronto da justiça de um homem com o poder.

Informaçoes técnicas: Encenação e Produção: João Diogo Loureiro & Miguel Monteiro | Com: João Diogo Loureiro, Margarida Cardoso, Marta Bizarro, Miguel Monteiro, Ricardo Acácio, Sophia Carvalho | Direcção de Actores aka FMI: Carlos de Jesus | Figurinos: Beatriz Silva | Design: Maria Miguel Rosmaninho (behance.net/emerosmaninho) | Música original: Laonikos Psimikakis (laonikos.com) | Luminoplastia: Chayanna Ferreira | Som: Ana Seiça Carvalho | Backstage: Elisabete Cação | Video: Rodolfo Lopes | Com o apoio de: APEC, CECH, CUMN, IEC, FLUC, TEUC

***

Acreditamos que, muito brevemente, estaremos de volta com novas actualizações. Até lá, esperamos que apreciem estes espectáculos.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

lavar roupa suja...


No Thíasos, aproveitámos o fim do festival para lavar quase TODO o guarda-roupa:


Ninguém pense que é fácil!
De repente, na casa de alguns de nós estão espalhados mais de dez anos de teatro e o trabalho de dezenas de pessoas... as que pensaram, as que desenharam, as que costuraram e as que envergaram cada uma destas peças de roupa nas mais diversas produções e performances!

sábado, 16 de julho de 2011

até breve


Com o fim do Festival de Teatro, FESTEA - Tema clássico 2011, o Thíasos vai também de férias por algumas semanas.
Obrigado a todos quantos acompanharam o nosso trabalho durante este ano e até (muito) breve!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

XIII Festival de Teatro de Tema Clássico (espectáculos de Verão)

2 de Julho de 2011, Sábado, 21h30, Águeda, Museu Dionísio Pinheiro

Grupo Thíasos do IEC, Hipólito de Eurípides.

7 de Julho de 2011, 5a feira, Coimbra, 21h Santa Clara a Velha

Sessão “Sob o signo de Prometeu”.

Grupo Rastilho (Lisboa), Nória e Prometeu: palavras do fogo de Armando Nascimento Rosa.

8 de Julho de 2011, 6ª feira, 21h30, Teatro-Estúdio Bonifrates, Coimbra

Grupo Thíasos do IEC, Hipólito de Eurípides.

9 de Julho de 2011, Sábado, 21h30, Braga, Museu D. Diogo de Sousa

Origem da Comédia, Secção Juvenil da APEC, Ensaio sobre a Cicuta.

10 de Julho de 2011, Domingo, 21h30, Braga, Museu D. Diogo de Sousa

Grupo Thíasos do IEC, Hipólito de Eurípides.

12 de Julho de 2011, 3a feira, 21h30, Ruínas Romanas de Conímbriga

Grupo Thíasos do IEC, Hipólito de Eurípides.

15 de Julho de 2011, 6afeira, Coimbra, Bonifrates

Grupo Thíasos do IEC, A Sogra de Terêncio.

Regressa o Festval de Teatro Clássico, regressa o "Hipólito"

É já este sábado, no Museu Dionísio Pinheiro, em Águeda, que regressa o espectáculo "Hipólito" de Eurípides. Será às 21h30, no jardim do dito museu, e a entrada é livre. Contamos convosco!

Sinopse

Hipólito e Fedra nunca trocam uma palavra. Tal como Afrodite e Ártemis, no plano divino, se situam em esferas reciprocamente impenetráveis, Fedra e Hipólito, no plano humano, vivem um desencontro predeterminado de que ambos têm plena consciência: a tragédia de Fedra é que a aceitação voluntária dessa consciência (ou compreensão racional) de nada vale contra a loucura involuntária de, contra o mundo e contra si mesma, estar apaixonada pelo enteado. Por sua vez, e bem ao gosto do paralelismo antagónico típico destas primeiras peças conservadas de Eurípides, é aquilo que aparentemente falta a Fedra – a castidade – que destroy Hipólito. Como ele próprio diz da madrasta morta, “foi casta sem que nela houvesse castidade; e eu, que a tenho, não obtive dela o melhor proveito” (vv. 1034-1035). (Frederico Lourenço)


FICHA TÉCNICA

Frederico Lourenço (tradução)

Carlos Jesus (encenação, cenografia e selecção musical)

Claudio Castro Filho (direcção de actores)

Leonor Barata (apoio ao movimento: protocolo com “O Teatrão”)

Chayanna Ferreira (desenho de luzes)

Rosário Moura, Dila Pato (guarda-roupa)

Cláudia Cravo, Marta Gama (sonoplastia)

Vitor Teixeira (maquilhagem)

Margarida Teodoro, Cláudia Morais

e Virgílio Raposo (imagem publicitária)

Beiracarp (execução do cenário)

Corpo Organizado (educação postural)

Elenco

Ricardo Mocito (Hipólito)

Ângela Leão (Fedra)

Carlos Jesus (Teseu)

Andrea Seiça (Ama)

Margarida Cardoso (Afrodite, Ártemis)

José Luís Brandão, Ricardo Acácio (Mensageiro, Servo)

Lia Nunes (Corifeu)

Ana Seiça Carvalho (Coro)

Tânia Cardoso (Coro)

Elisabete Cação (Coro)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Entardecer em Mitilene, Museu Nacional Machado de Castro (4 de Junho de 2011)

Atardecer en Mitilene é um espectáculo baseado nos poemas de Safo. O texto foi escrito pelo Professor Andrés Pociña, da Universidade de Granada e procura recriar a escola de Safo em Lesbos, cujos objectivos eram claros: "hacer de ti una mujer como dicen que es debido, culta, elegante, sobre todo dueña ejemplar de su casa. Y además, a ser posible, amante ideal y fiel a su marido".

"Mitilene tornou-se assim um núcleo inovador de cultura e arte. Por fim, numa peça que dá corpo a todo um conjunto de testemunhos recriando uma realidade a que não falta ficção, Pociña faz ouvir a voz da própria Safo nas traduções magníficas com que reproduz alguns dos mais emblemáticos dos seus poemas.", A.Pociña, Entardecer em Mitilene, introdução e tradução do espanhol de Maria de Fátima Silva, Festea Tema Clássico, 2011, p.25.

"Aquí descubrí lo que se oculta en tu corazón, Safo (...) 
y aprendí tus versos (...) y sus hermosas canciones al son de la lira"













A Sogra, no Museu Nacional Machado de Castro (11 de Junho de 2011)

F



















































































 

(Fotografias de Sophia Carvalho)